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OpenAI busca US$ 7 tri para revolucionar chips e dominar IA

Foto do escritor: Marco BeltranMarco Beltran

OpenAI busca até US$ 7 tri para revolucionar fabricação de chips e dominar IA



A OpenAI, startup criadora do ChatGPT que está redefinindo aplicativos de inteligência artificial, está em tratativas para captar uma cifra sem precedentes, entre US$ 5 trilhões e US$ 7 trilhões, a fim de liderar um esforço global para ampliar exponencialmente a capacidade de produção de chips de computação avançada.


Liderada pelo CEO Sam Altman, ex-presidente do Y Combinator, a OpenAI planeja investir os bilhões arrecadados na construção de mega fundições de semicondutores especializados. Essas fábricas seriam operadas por parceiros industriais já consolidados, mas teriam a OpenAI como um de seus maiores clientes, consumindo os chips de ponta para alimentar sua pesquisa em sistemas de IA autogerados.


O plano ambicioso pretende resolver uma limitação importante que vem travando o progresso da OpenAI: a escassez e o alto custo de unidades de processamento gráfico (GPUs), componentes cruciais utilizados para treinar os complexos modelos de linguagem que vêm impressionando especialistas e o público em geral.


De fato, o CEO Sam Altman frequentemente expressa frustração com o fato de que não existem chips suficientes no mundo today para concretizar sua visão ousada de alcançar uma "IA artificial geral" multiuso nos próximos anos.


Para dimensionar o tamanho sem precedentes do aporte de capital requerido, o montante de US$ 7 trilhões superaria o PIB anual de todas as economias do mundo, com exceção de EUA e China. Também excederia em muito o tamanho atual do mercado global de semicondutores, movimentando US$ 527 bilhões por ano.


Ousadia, riscos e alianças improváveis


A busca por esses recursos estratosféricos reflete a ambição sem limites e o apetite por risco que caracterizam Sam Altman e sua empresa. Eles mira em nada menos do que uma revolução na computação que leve à singularidade tecnológica, com máquinas ultrapassando a inteligência humana em breve.


Para viabilizar o plano, Altman terá que costurar uma teia complexa de alianças entre investidores, fornecedores de energia, fabricantes de hardware e governos. Ele já vem discutindo a empreitada com pesos pesados como Masayoshi Son, CEO da SoftBank, e o sheik Tahnoun bin Zayed al Nahyan, dos Emirados Árabes.


A OpenAI também conta com respaldo da Microsoft, sua atual patrocinadora, que injetou US$ 1 bilhão na startup em 2019. A big tech vem colhendo os frutos dessa parceria estratégica: com o sucesso estrondoso do ChatGPT, as ações da Microsoft atingiram US$ 2 trilhões de valor de mercado neste ano.


Resta ver se, com perseverança e sorte, Altman conseguirá de fato alinhar todas as peças necessárias para seu projeto titânica de acelerar a computação quântica e dominar o futuro da IA.

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