O anúncio esta semana pela Neuralink, empresa de biotecnologia fundada por Elon Musk, sobre a realização com sucesso do primeiro implante de seu chip cerebral em um paciente humano, representa um marco histórico no desenvolvimento das interfaces cérebro-computador (BCIs). Essa tecnologia radical abre as portas para uma verdadeira simbiose entre a mente humana e a inteligência artificial.
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Após anos de testes e obstáculos, o dispositivo de eletrodos conectado ao cérebro pelo menos provou ser viável e seguro no curto prazo. Cientistas envolvidos esperam revolucionar o tratamento de doenças neurológicas nos próximos anos. Mas a visão de longo prazo é muito mais ousada: melhorar o desempenho do cérebro humano e alterar profundamente a interação humano-máquina.
O potencial é permitir que pessoas paralisadas possam controlar computadores ou membros robóticos utilizando apenas seus pensamentos. Ou mesmo estabelecer uma "telepatia consensual" para troca direta de informações entre cérebros. Em um futuro radical, os humanos poderiam incorporar capacidades de inteligência artificial, acessando conceitos complexos em questão de segundos, como o protagonista do filme "Matrix".
Esse futuro de "trans-humanismo", fusão entre mente biológica e máquinas inteligentes, é o sonho dos pesquisadores do Vale do Silício como Elon Musk. O bilionário já falou abertamente sobre como tecnologias exponenciais como inteligência artificial avançada podem significar riscos existenciais para a civilização, a não ser que os humanos "acompanhem o ritmo" co-evoluindo com implantes neurais.
Críticos temem que os riscos dos dispositivos invasivos ainda não são completamente compreendidos. Mas com o primeiro teste em humano, a Neuralink inaugura uma corrida promissora e arriscada rumo a essa Nova Era de "Humanidade Aprimorada" na qual pensamentos e emoções transcenderão a barreira entre carbono e silício. A pergunta não é mais se, mas quando, essa fusão radical ocorrerá.
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