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A Nova Fronteira da Computação

Foto do escritor: Marco BeltranMarco Beltran

O consórcio franco-alemão, composto pela alemã ParTec e pela unidade da francesa Atos, a Eviden, anunciou recentemente uma parceria para desenvolver o primeiro supercomputador exascale da Europa, o JUPITER. Este projeto, avaliado em € 500 milhões (R$ 2,7 bilhões), é um marco significativo na corrida pela computação de próxima geração.




Os supercomputadores Exascale são máquinas poderosas capazes de realizar um quintilhão – ou 1.000.000.000.000.000.000 – de cálculos por segundo. Esses sistemas avançados têm o potencial de apoiar o desenvolvimento de modelos de alta precisão de sistemas complexos, contribuindo para a resolução de questões críticas em áreas como mudanças climáticas, pandemias e energia de fusão. Além disso, eles podem ser aplicados para o uso intensivo de IA e a análise de grandes volumes de dados.


O JUPITER será instalado no instituto Forschungszentrum Jülich, na Alemanha, em 2023. A instalação será feita em um edifício novo, com estruturas de arrefecimento a água do tamanho de contentores e cada um destes locais vai ter um conjunto de servidores com muitos nós de processamento individual. A máquina vai estar próxima do JUWELS, outro supercomputador que está em 12º na lista dos mais poderosos supercomputadores do mundo e que tem 3500 nós de computação.


Embora muitos dos detalhes da configuração técnica – processadores (CPU), unidades de processamento gráfico (GPU), memória e fornecedores – ainda não sejam conhecidos publicamente, sabe-se que a arquitetura está definida e que o supercomputador vai ter aceleradores baseados em GPU que se ligam a um cluster universal onde estão depois CPU. Há ainda discos e unidades flash de elevada capacidade, bem como sistemas de redundância e sistemas de cassete para arquivo do histórico.


A capacidade máxima de processamento que o JUPITER será capaz de atingir ainda não é conhecida. No entanto, o JUPITER apresenta o potencial para executar tarefas ainda mais complexas do que estas e que são mais exigentes em termos de hardware, como as das dinâmicas de fluídos a grande escala, simulações planetárias e que incluam modelos climatéricos.

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